«Olharam-se apenas, olharem-se era a casa de ambos.»

sexta-feira, 26 de março de 2010

(as revoltas de uma vida em constante movimento)

Parece que estamos condenados a ser o que os olhos dos outros dizem. Parece que estamos condenados a ser um mero retrato. Mas não. Cada um é gente suficiente para ser alguém. E ser alguém implica ser visto como realmente se é, independentemente dos olhos viciosos.
É engraçado como um segundo na nossa vida pode determinar o resto dela.
Mas é triste como o que fazem de alguém, tempo após tempo, se torna naquilo que se é.
Nunca menosprezes, catalogues ou deixes para trás, pois um segundo muda vidas e uma atitude perde-as.
I

1 comentário:

  1. Gostei muito deste texto, um tema ao qual ao gosto de adiar pensar nele... mas o teu texto fez-me fazer o inevitável. Pois nem sempre somos o que aparentamos, ou o que queremos mostrar às pessoas. Eu costumo usar o exemplo do iceberg que nós só vemos a parte que está à superficie.

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